Nesta terça-feira (11), o Banco do Brasil anunciou a destinação de R$ 103 bilhões para o financiamento do Plano Safra 2017/2018. Desse total, 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas e 11,5 bilhões para as empresas da cadeia do agronegócio.
Principal financiador do agronegócio brasileiro, o Banco informou que, dos recursos disponibilizados para produtores e cooperativas, 72,1 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 19,4 bilhões para créditos de investimento agropecuário.
“O agronegócio foi determinante para a melhoria de vários indicadores econômicos, entre eles a inflação”, afirmou o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, durante a cerimônia de lançamento dos recursos, em Brasília. “Esse quadro do setor é fruto da combinação de crédito e tecnologia mas, acima de tudo, pela eficiência dos produtores rurais brasileiros”, completou o executivo.
Juros mais baixos
Além dos recursos disponibilizados, a instituição financeira também aplicou uma redução de 1 ponto percentual para as linhas custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. Com isso, o teto máximo dos juros cobrados no programa caiu de 9,5% ao ano para 8,5% ao ano.
Nas linhas do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), serão destinados R$ 15,5 bilhões no âmbito do programa, com taxa de juros reduzida de 8,5% ao ano para 7,5% ao ano.
As taxas reduzidas para agricultura familiar no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram mantidas. Elas vão de 2,5% ao ano a 5,5% ao ano.
Já para o Moderfrota, programa de modernização de bens de capital no agronegócio, o Banco do Brasil estima aplicar R$ 700 milhões para operações de investimento. Além disso, o Banco prevê aplicar R$ 1 bilhão para ampliar a capacidade de armazenagem na safra 2017 e 2018.