Escritora de Monte Carmelo, Miriam Rezende Gonçalves, inicia turnê de autógrafos com livro ícone da retomada do programa espacial brasileiro.
A escritora que lançou oficialmente em dezembro de 2019, o seu primeiro livro - "Alcântara, a história inspirada na História" iniciou sua turnê pelo país no deck da Livraria Cultura, da avenida paulista com grande sucesso de público e crítica. Nesta quarta-feira, 12, foi a vez de Ribeirão Preto, no inteior paulista, receber Míriam e sua obra para o evento de autpigrafos.
Recentemente, foi aprovado no Congresso e no Senado Federal, o AST (Acordo de Salva Guardas Tecnológicas), realizado entre o Brasil e os Estados Unidos. O livro da autora veio então em momento oportuno, e tem despertado o interesse de muitos simpatizantes dos amantes da ciência e tecnologia. O diferencial do livro, é o ineditismo do tema, e já se transformou no ícone da retomada do programa espacial brasileiro, e traz à tona um thriller de suspense.
Ativista da causa há cerca de 16 anos, com páginas publicadas desde 2012, Miriam sempre ressalta os benefícios que a conquista espacial pode trazer para as mazelas e problemas na Terra. Foi para aproveitar o vasto material de pesquisa da autora, guardado desde a terceira e última tentativa frustrada de lançamento de um satélite brasileiro, no ano de 2003, quando 21 cientistas e técnicos que trabalhavam na plataforma morreram e a tragédia foi noticiada no mundo inteiro.
“Perdi um primo no acidente e a minha tia foi se recuperar na minha casa. Como não podia deixar ser o envolvimento, Alcântara, é orgânico. O livro tem um tom de mistério, com pitadas de suspense, ação, romance e aventura, e claro, trata-se de uma obra de ficção” disse a autora.
Há quase duas décadas, ela pesquisa tudo que envolve o Programa Espacial Brasileiro, o Centro de Lançamento de Alcântara, a história da cidade, seus símbolos e significados.
Miriam também revela que a história dos heróis de Alcântara, será retratada em filme e também em seriado. Ela entrega que já tem contrato assinado com duas produtoras, porém ainda é cedo para falar sobre isso.
As próximas cidades a receber a autora, serão Barbacena, Brasília e São Luís do Maranhão.
A ESCRITORA
Nascida em Monte Carmelo, no Cerrado Mineiro, Miriam Rezende Gonçalves aos 18 anos foi morar no Rio de Janeiro, onde sempre engajada, ministrava aulas de teatro no Projeto Jovem Total, na comunidade Babilônia/Chápeu Mangueira. Graduada em Comunicação Social participou do grupo de teatro ‘‘Não se fala com os muros’’, do diretor Abujamrra após ter se formado na Cal (Casa de Artes Laranjeiras).
Desde 2003 trabalhando na televisão, atuou na criação e produção de programas como telenovelas, reality shows e variedades. Entre seus trabalhos destacam-se as novelas ‘‘Da cor do pecado’’, Começar de novo’’ e ‘‘Malhação’’; as minisséries ‘‘JK’’ e ‘‘Queridos Amigos’’; as séries ‘‘Casos e Acasos’’ e ‘‘A Grande Família’’; e programas como ‘‘Fantástico’’, ‘‘Criança Esperança’’, ‘‘Show da Virada’’, ‘‘Clipes de Carnaval (SP e RJ)’’, ‘‘Carnaval Globeleza’’, dentre outros.
Foi diretora de criação do projeto literário ‘‘Contos Inversos’’, com grande sucesso de público e de crítica no eixo Rio/São Paulo, e do quadro televisivo ‘‘Se meu carro falasse’ para o programa Auto Esporte, também da Rede Globo.
A escritora é pós-graduada pela FAAP (Fundação Armando Alvarez Penteado) em Argumento e Roteiro Dramatúrgico para Cinema e Televisão.
Passou pela EICTV (Escuela Internacinal de Cine y Televisión) em Cuba, onde fez especialização em dramaturgia com Elíseo Altunaga. É técnica em Mass Media pelo IET/RJ (Instituto de Estudos de Televisão) e cursou workshops ministrados pelo coaching hollywoodiano Robert Mackee e pelo diretor de Teatro de Arte de Moscow, Valentim Tepliakov.
Miriam deixou a carreira de produtora de televisão para se dedicar integralmente à escrita, e dá os últimos retoques em “NISE, Guardiã da Loucura” seu próximo romance ficcional baseado na vida e obra da médica Nise da Silveira.
Atualmente Miriam é Editora-chefe e idealizadora do Jornal e Portal de Notícias Expresso do Cerrado. Considerada a principal pesquisadora sobre o Programa Espacial Brasileiro, trabalho iniciado desde que perdeu um primo no fatídico acidente ocorrido em Alcântara no ano de 2003, que vitimou a nata da ciência do Brasil.