A quarentena está sendo, para algumas pessoas, um momento para tirar a poeira dos livros e dar uma chance àquele exemplar esquecido na estante, para conhecer novos artistas e também para tirar o atraso das séries, mas também para conhecer novas e ver um bom filme.
E uma das novidades disponibilizda recentemente no catálogo da Netflix é o filme O Estranho que nós Amamos, dirigido por Sofia Coppola e que conta com um estrelado elenco, como Elle Fanning, Kirsten Dunst, Nicole Kidman, Colin Farrell e Angourie Rice.
Na trama, John McBurney, um soldado da União, ferido em combate durante a Guerra de Secessão, é encontrado em um bosque pela jovem Amy que decide levá-lo para casa onde mora, um internato com cinco alunas adolescentes e duas professoras. A casa, uma mansão isolada no Sul dos EUA, localizada em território confederado, é gerenciada pela professora Martha Farnsworth (Nicole Kidman). A chegada do homem na casa repleta de mulheres começará a desequilibrar as coisas, em um jogo de consequências desastrosas.
Todas as mulheres se unem para que John se recupere. Mas, aos poucos, cada uma delas demonstra interesses e desejos pelo único homem da casa.
Martha (Nicole Kidman) suspira ao dar banho nele e puxar suas roupas íntimas; Alicia (Elle Fanning) foge de noite para beijá-lo enquanto dorme. Edwina (Kirsten Dunst), de início, provoca risos ao entrar em competição com as meninas de quem se arruma mais para seduzir o moço.
O filme transita pelo desejo, manipulação, sexualidade e repressão.
Uma drama repleto de suspense que é belissimamente construído e desenvolve uma tensão gradual que é nutrida no espectador durante toda a projeção, até o clímax final.