A pandemia desferiu um golpe devastador na indústria do entretenimento, mas o negócio da edição de obras musicais, até recentemente discreto, está ganhando novo impulso graças ao furor de vendas de catálogos de grandes artistas.
Ter os direitos das discografias, permitindo receber royalties por cada uso de uma música, seja um download, uma cena de filme ou um anúncio, pode ser muito lucrativo a longo prazo.
Os investidores perceberam a oportunidade e estão cada vez mais interessados nesse filão da indústria musical, cujas receitas despencaram com a crise da saúde.
Alguns acordos recentes alcançaram cifras recordes, embora não tenham sido oficialmente confirmados: Bob Dylan vendeu seu acervo inteiro para a Universal Music Publishing por cerca de US$ 300 milhões, enquanto Stevie Nicks teria obtido US$ 100 milhões por sua participação majoritária no catálogo da banda Fleetwood Mac.