A ausência de Neymar, cortado da Copa América por causa de lesão no tornozelo direito, acabou diluindo o protagonismo entre vários jogadores da Seleção Brasileira, que chega à semifinal apostando na força do conjunto contra a Argentina hoje, às 21h30, no Mineirão. Se os argentinos contam com o astro Lionel Messi, o único intocável do sistema ofensivo, o Brasil passou a dividir o peso entre jogadores como Philippe Coutinho, Firmino e Gabriel Jesus e viu crescer a estrela de um atleta ainda pouco conhecido no exterior: Éverton Cebolinha, que se tornou xodó da torcida e fator de desequilíbrio na equipe do técnico Tite. Os dribles e arrancadas pela esquerda da revelação do Grêmio, de 23 anos, ajudaram a Seleção Brasileira a superar a ausência de Neymar e dar um toque de criatividade e ousadia depois de uma preparação pouco empolgante para a Copa América. Em um primeiro tempo frio do Brasil contra a Bolívia, na estreia, o nome de Éverton foi gritado pela torcida, no Morumbi: entrou em campo aos 36min do segundo tempo e, pouco depois, marcou o gol que selou a vitória por 3 a 0. Voltou a ser suplente contra a Venezuela, quando o time não saiu do 0 a 0. Com a sua entrada na vaga de David Neres, na terceira rodada, o Brasil, enfim, desencantou, goleando o Peru, por 5 a 0, com o gremista marcando mais um gol. A partir dali, Éverton ganhou de vez a posição e o coração dos torcedores, sendo um dos nomes mais lembrados nos estádios e um dos mais tietados nos hotéis. Vive o melhor momento da carreira profissional, na qual despontou no fim de 2017, quando teve atuação destacada no Mundial de Clubes, no Catar. Na Seleção Brasileira, tem sido elogiado pelo técnico Tite. Éverton é o fator de desequilíbrio de uma Seleção que vem tentando recuperar o futebol que encantou nas Eliminatórias para a Copa da Rússia, sob o comando de Tite. Hoje, no Mineirão, a torcida vai se lembrar da vitória sobre a Argentina por 3 a 0, com grande atuação de Coutinho e Neymar, em 2016, no melhor momento da Seleção Brasileira desde a vexatória derrota para a Alemanha por 7 a 1, também no Mineirão. Nesta Copa América, o Brasil ainda não sofreu gols e, à exceção da entrada de Éverton, as outras mudanças foram em função de suspensão ou ordem médica – como a possível entrada de Alex Sandro no lugar de Filipe Luís, em recuperação de dor na coxa esquerda, e o retorno do titular, Casemiro, na vaga de Allan. O goleiro Alisson destacou a força do grupo ao lembrar do triunfo de seu time, o Liverpool, sobre o Barcelona, de Messi, na semifinal da Liga dos Campeões. “Existem jogos em que um jogador faz a diferença: eu enfrentei isso, com o Messi, que fez a diferença no jogo no campo deles. No segundo, o coletivo prevaleceu e vencemos”, lembrou Alisson. “A gente tem convicção no nosso trabalho, no que o Tite apresenta. Prefiro focar no coletivo, que pode dar muito mais resultado. Temos jogadores que são craques, de definição. Quando o coletivo está bem, as individualidades aparecem”, completou.

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