O Barcelona bateu o martelo e ofereceu 170 milhões de euros ao PSG por Neymar. O time francês ainda não respondeu, pois não quer abrir mão dos 52 milhões de euros que teria de prejuízo. Pagou 222 milhões de euros pelo jogador há dois anos e não teve o menor retorno. Neymar expôs o clube. Sua primeira providência foi brigar com Cavani por causa de uma cobrança de penalidade. Sofreu uma grave contusão no quinto metatarso (claro que não tem culpa disso), mas, ainda assim, não deixou de curtir festas, mesmo de muletas ou com um pé numa bota ortopédica.
Contratado para dar ao PSG uma Champions League como protagonista, fracassou. E vai sair de Paris, caso seja negociado, pela porta dos fundos. É sabido que o príncipe catariano, que contratou Neymar também como garoto-propaganda da Copa do Mundo naquele país, está decepcionado e não se importará se mantiver o atleta, a contragosto, em Paris. Dinheiro não é problema, mas ele não quer facilitar em nada a saída do nosso único grande jogador. Neymar chegou a Paris sendo homenageado pelos operadores da Torre Eiffel, que lhe deram as boas-vindas com luzes no principal monumento da França.
Porém, poderá deixar a Cidade Luz de forma apagada, como o maior prejuízo da história do clube francês. As escolhas erradas, os conselhos dos chamados “amigos” e a falta de profissionalismo acabaram por destruir o sonho de Neymar. Com certeza, ele é um dos jogadores mais ricos do mundo sem ter ganho praticamente nada, em termos de carreira, como jogador. A Champions League de 2015 do Barcelona, em Berlim, só aconteceu porque ele tinha em Messi o seu grande protagonista.