E não perca tempo fazendo contas. Não há matemática que resolva.
O primeiro turno da Superliga chega ao fim e pelo menos dois dos 4 rebaixados estão definidos: Brusque na feminina e Neurologia na masculina.
Não escapam.
O que isso significa dizer?
Juridicamente a entidade fica completamente amarrada porque Bursque e Neurologia subiram na bola, ou seja, na parte técnica, mas longe de atenderem os critérios financeiros.
O clube goiano é piada pronta.
Chegou para fazer companhia aos projetos de Caramuru, Taubaté, Rede Cuca entre tantos outros conhecidos aventureiros e caloteiros.
O caso de Brusque é diferente. Paga, mas não tem time mesmo.
O ex-jogador, campeão olímpico e mundial, pioneiro em diversos projetos hoje em atividade, sabe como funciona a realidade do esporte.
Numa ocasião, Giovane cravou que além do critério técnico para o acesso, a CBV deveria impor garantia financeira dos envolvidos.
Muitas vezes, segundo ele, projetos mais sólidos em termos financeiros ficaram para trás na tabela, e subiu quem não tinha cacife para estar na primeira divisão.
Giovane tem 100% de razão.
Voltando aqueles que subiram, o Goiás, hoje na zona de rebaixamento, pode e deve cair, mas tem feito jogos interessantes e valorizado a competição.
O Mackenzie, outro que subiu, acertou em nomes como Fabíola, errou em vários outros, mas no geral tem honrado a tradição. O time se classificou para a Copa Brasil, mas não pode se descuidar, afinal está apenas 5 pontos do Z2 e um turno inteiro pela frente.
No feminino o cenário é mais curto, mas quem chama atenção pela seriedade dos envolvidos é o competente Renasce, de Sorocaba, que provavelmente faria melhor papel que Brusque.
Fonte: https://www.otempo.com.br/