O projeto Sustentabilidade na cadeia produtiva foi apresentado para micro e pequenas indústrias fornecedoras da AngloGold Ashanti, no dia 05/10, na FIEMG. A iniciativa, realizada em parceria com do Sistema FIEMG, por meio do SESI, com a mineradora, tem o objetivo de melhorar o desempenho de suas fornecedoras ao ampliar sua sustentabilidade voltada para a competitividade.
A gerente de Responsabilidade Social Empresarial da FIEMG, Luciene Araújo, deu as boas-vindas aos participantes. “Espero que vocês possam levar esse tema, que é muito importante para nós, para a suas empresas. A melhoria da gestão é uma oportunidade, gostaria que vocês olhassem para o programa como um agregador, um fomentador da competitividade”, disse.
O gerente geral de Serviços e Suporte da AngloGold Ashanti, Ewerton Gonçalves Trindade, conta que a empresa tem mais de quatro mil fornecedores cadastrados e que o foco do programa é capacitar cerca de 30 micro e pequenas empresas. “O programa vai permitir com que essas empresas atuem de forma mais eficiente e produtiva. Automaticamente vão prestar um serviço ainda melhor para nós, que somos a empresa âncora, mas a abrangência é muito maior ao se expor positivamente ao programa. O fornecedor estará se capacitando para todo o mercado, se relacionando com outras empresas que podem se tornar clientes ou fornecedores deles”, diz.
O projeto faz o diagnóstico do patamar de incorporação de práticas de sustentabilidade nas indústrias, apresenta ao empresário os principais fatores de sustentabilidade (internos e externos à sua empresa) a serem inseridos ou aprimorados, fornece conhecimentos, consultorias e meios de ação para aumento da competitividade e sensibiliza para a importância de um novo olhar para a gestão.
O trabalho abrange seis campos de observação (cultura organizacional responsável; ambiente de trabalho seguro, saudável e produtivo; pessoas motivadas e inovadoras; pessoas transformadoras; públicos de relacionamento comprometidos e desenvolvimento sustentável da sociedade). Estes se dividem em 32 temas da sustentabilidade, como conduta ética e corrupção, processo produtivo ecoeficiente, valorização e incentivo à inovação, benchmarking e busca pela qualidade, cooperação e desenvolvimento em parceria e inclusão, participação e transparência com stakeholders.
A gestora do projeto, Juliana Bahia, explicou que o tema sustentabilidade não se restringe apernas ao meio ambiente. Ela reafirmou a importância para o projeto de se cumprir a etapa de auto diagnóstico com transparência e compromisso. “O ideal é que o próprio dono da indústria, que tem uma visão geral do seu negócio, responda ao questionário, cujas informações vão embasar as devolutivas. Informar a real situação da empresa é fundamental. A empresa âncora não tem acesso ao diagnóstico individual, apenas ao conjunto”, salientou.
O projeto tem como meta fortalecer os setores de mineração e automotivo do estado de Minas Gerais, sempre com uma empresa âncora. Atualmente, no setor de mineração, 19 empresas já estão na fase das devolutivas do diagnóstico. Após o evento outras empresas já estão aderindo ao programa. “Esse processo nos permite vivenciar um valor da empresa que é tornar a comunidade melhor, ajudar a sociedade como um todo a melhorar. Isso é muito positivo”, diz Ewerton Gonçalves Trindade.