Em sessão que dura mais de oito horas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o ministro Sergio Moro negou reconhecer a autenticidade das conversas vazadas com procuradores da Lava Jato, mas sustentou que, mesmo que algumas tenham ocorrido da forma com que foram publicadas pelo site The Intercept Brasil, não cometeu nenhuma irregularidade. Já no meio da tarde, quando ainda faltavam perguntas de quatro senadores ao ministro, Moro sustentou que o declínio da economia não teve nenhuma relação com a Lava Jato: “Quem é responsável pelo assassinato, o policial que encontra o cadáver ou o assassino?”. E arrematou: “Se me arrependo do que fiz? Não. Mudamos um padrão de impunidade da grande corrupção que tínhamos no país”. Os parlamentares presentes na sessão perguntaram se Moro pretende deixar o cargo, como aconselhou a Ordem dos Advogados do Brasil. Para o ministro, “o impacto inicial decorrente do sensacionalismo da divulgação do The Intercept geraram uma repercussão indevida, mas os fatos estão sendo colocados no lugar”. E prosseguiu: “Se tiver alguma irregularidade da minha parte eu saio, mas não houve”. Eu tive a impressão de que o site queria uma busca e apreensão no local para posar de mártir da imprensa frente ao malvado governo do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Sergio Moro”, ironizou o ministro. O ministro da Justiça, Sergio Moro, disse em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado esperar pela identificação e punição dos responsáveis por divulgar mensagens privadas. Para o chefe da pasta, é preciso “avançar nessa área de proteção cibernética”. “Há fatos que incluem clonagem de aparelho celular do ministro da Justiça e tentativa de obtenção do conteúdo, embora não bem-sucedido, além do ataque aos procuradores”, comentou. Moro lembrou que já há uma investigação da Polícia Federal em curso, tratada como prioridade. “Claro que não é uma coisa singela dado o grau de profissionalismo desse grupo criminoso, mas tenho expectativa de que esses fatos sejam devidamente aclarados, essas pessoas identificadas e punidas”, completou.
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