G1
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (25), pelo segundo ano consecutivo, manter a conta de luz em Minas Gerais sem reajuste.
Pela decisão, o congelamento do reajuste vale somente para consumidores residenciais. Segundo o relator do processo, Efrain Pereira da Cruz, o grupo é formado por 7,2 milhões de consumidores (81,87%).
Ao permitir as contas sem reajuste, a Aneel autorizou a utilização de R$ 1,5 bilhão em créditos tributários, pagos a mais pelos consumidores, para abater o reajuste da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em 2021.
Com o congelamento do reajuste para consumidores residenciais, o aumento médio será de 1,28% para os demais consumidores:
- Consumidores de alta tensão: 2,14%;
- Consumidores de baixa tensão: 0,89%.
A Cemig é a distribuidora de energia do estado. A estatal atende a cerca de 8,7 milhões de unidades consumidoras, localizadas em 774 municípios.
"Como senador da República, defendendo os consumidores, especialmente aquelas pessoas mais carentes, que possam se valer desses créditos que pertencem a eles consumidores. Que a Aneel tenha essa sensibilidade política e jurídica", declarou Pacheco.
Nesta segunda (24), Pacheco já havia dito, em uma rede social, que havia se encontrado com diretores da Aneel.
"Desde o ano passado, venho trabalhando para que os R$ 6 bilhões de créditos extraordinários que a Cemig possui com o governo federal sejam devolvidos aos consumidores em forma de desconto na tarifa. Em 2020, conseguimos barrar o reajuste, medida que deve se repetir em 2021", escreveu.