O comentário de Bolsonaro foi resposta à crítica de Michelle Bachelet sobre, segundo ela, a redução da democracia no Brasil e violação de direitos humanos. O presidente brasileiro comentou o assunto com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada e também nas redes sociais. “A senhora Michelle Bachelet? A única coisa que tenho em comum com ela é o nome da minha esposa [Michelle Bolsonaro].
Fora isso, meus pêsames à Michelle Bachelet. Ela perdeu a briga na questão ambiental, igual ao [presidente da França, Emmanuel] Macron quis fazer aqui. Ela agora vai na agenda de direitos humanos. Está acusando que não estou punindo policiais, que está matando muita gente no Brasil. Essa é a acusação dela.
Ela está defendendo direitos humanos de vagabundos”, disse Bolsonaro. O presidente acrescentou: “E ela diz mais ainda: ela critica dizendo que o Brasil está perdendo seu espaço democrático. Senhora Michelle Bachelet, se não fosse o pessoal do Pinochet derrotar a esquerda em 1973, entre eles seu pai, hoje o Chile seria uma Cuba. Acho que eu não preciso falar mais nada para ela.
Parece que quando tem gente que não tem mais o que fazer, como a senhora Michelle Bachelet, vai lá para a cadeira de direitos humanos da ONU. Passar bem, dona Michelle.” Em seu perfil no Facebook, Bolsonaro compartilhou uma foto de Bachelet ao lado das ex-presidentes Dilma Rousseff, do Brasil, e Christina Kirchner, da Argentina.
Na descrição, o atual presidente brasileiro afirma: “Michelle Bachelet, Comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares.” “Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época.”