O Palácio do Planalto já tem uma lista de mais de 100 associações e empresas que aderiram ao projeto de uma “Black Friday” brasileira.
A iniciativa, batizada de Semana do Brasil, vai ser realizada de 6 a 15 de setembro –nas adjacências do feriado da Independência do Brasil, em 7 de setembro– e tem como objetivo estimular o comércio em todo o país. A iniciativa é coordenada pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência). O chefe da divisão, Fábio Wajngarten, tem feito reuniões sucessivas com empresas de mídia sobre a semana de descontos.
“Estamos criando 1 novo marco no calendário do comércio brasileiro, que se repetirá todos os anos”, afirmou Wajngarten. Se der certo, a Semana do Brasil se encaixa à perfeição no discurso do presidente da República, de tom patriótico. Uma espécie de “compre mais para o Brasil melhorar”. CBF O OUTROS EMBARCAM A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi uma das primeiras instituições a se comprometer com o projeto. Junto à Nike, fornecedora de material esportivo da seleção brasileira, a CBF pretende coordenar estratégias de promoções para as camisetas oficiais da “amarelinha”.
Outras empresas do comércio também firmaram 1 acordo com o Executivo federal. Redes varejistas como o Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart e redes de farmácias já aderiram ao projeto. CONSUMIDOR RETRAÍDO Para que a Semana do Brasil dê certo, será necessário reverter o ânimo dos consumidores. Poucos estão no “modo comprar”.
Pesquisa da Boa Vista divulgada nesta 5ª (15.ago) mostra que 56% dos inadimplentes não pretendem fazer novas compras, mesmo após quitar dívidas. Só 18% pretendem voltar a consumir mais.Objetivo é estimular o comércio em todo o país.