Mercedes-Benz, em Juiz de Fora, se transformará em estamparia e funilaria de luxo. A planta foi inaugurado em 1999, por mais de US$ 800 milhões e muita renúncia fiscal do Governo de Minas. Capacidade para 80.000 unidades/ano. O projeto, portanto, abandona, em definitivo, a concepção original, de montadora automotiva. Começou automóveis. Portanto, foi esse o contrato bem amarrado em renuncias fiscais pelo Estado de Minas. Porém, amargou históricos de baixas e repaginações, até virar montadora de caminhões.
Mas, agora perderá os caminhões para a unidade de São Bernardo do Campo (SP). Contudo, 20 anos depois, nem automóveis nem caminhões. Apesar de tudo, a partir do próximo ano, Mercedes-Benz manterá em solo mineiro só etapas básicas de soldagem e pintura das cabines dos caminhões. Ou seja, peladas em termos de itens de valor agregado. Portanto, se nada mudar, a fatia substantiva do valor do produto ficará com a planta paulista. E, por conseguinte, a maior fatia da receita fiscal, também, migrará de Minas para o Estado de São Paulo.