As propostas do governo Romeu Zema (Novo) para privatizar Cemig e Copasa serão discutidas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) apenas em 2025. A declaração foi dada pelo líder do governo, João Magalhães (MDB), nesta quarta-feira (27 de novembro).
Após a ALMG aprovar o reajuste de mais de 80% do piso e do teto de contribuição do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipsemg) em 1° turno, Magalhães confirmou as projeções para as privatizações de Cemig e Copasa. "Aí, (estas propostas) só ano que vem", respondeu, brevemente, o líder do governo.
Protocoladas no último dia 14 pelo então governador em exercício, Mateus Simões (Novo), as privatizações sequer foram lidas em plenário pelo presidente da ALMG, Tadeu Leite (MDB), o Tadeuzinho. Assim como a discussão, a leitura pela Mesa Diretora também deve ser empurrada para 2025.
Quando levou as privatizações de Cemig e Copasa para a ALMG, Simões, que quer leiloá-las no segundo semestre do ano que vem, já havia projetado a discussão para 2025. "Eu diria que há uma perspectiva razoável de que a gente tenha votações no começo do próximo ano", sinalizou o vice-governador.
A proposta de Zema para a Cemig é transformá-la em uma corporação, ou seja, em uma empresa de sociedade de economia mista sem um controlador definido. O Estado de Minas Gerais manteria os 17,04% de ações totais da companhia, mas teria a chamada "golden share", isto é, poder de veto.
Para a Copasa, por outro lado, Zema planeja uma privatização total. O Estado venderia para a iniciativa privada os 50,03% de ações que tem da companhia. Os recursos arrecadados seriam divididos com os municípios que concederam à Copasa outorgas para os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário.
Fonte:https://www.otempo.com.br