A militante Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, deve deixar nesta quarta-feira (25) a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), caso a prisão não seja novamente prorrogada ou transformada em preventiva. Ela é líder do grupo “300 do Brasil”, apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
“A pasta ressalta que as equipes da PFDF e da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE) cumprirão todos os protocolos de segurança para garantir a integridade física da reeducanda e manter a ordem pública próximo à unidade prisional, em caso de necessidade”, informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.
Sara foi presa pela Polícia Federal no dia 15 de junho. Inicialmente, a prisão temporária da militante tinha prazo de cinco dias, mas o ministro Alexandre de Moraes decidiu, no dia 19/6, prorrogar a reclusão por mais cinco dias.
O tempo de prisão se encerrou às 23h59 desta terça-feira (23). Determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, a prisão ocorreu dentro do inquérito que apura a organização e financiamento de atos com pautas contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal federal.
A militante bolsonarista estava no presídio feminino desde 17 de junho, quando foi transferida da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. No mesmo dia, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou a militante bolsonarista por injúria e ameaça contra Moraes. Sugeriu o pagamento de “no mínimo” R$ 10 mil por danos morais.