O projeto de decreto legislativo que suspende o decreto de armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro em maio deve abrir a pauta de votações do plenário do Senado nesta terça-feira (18). O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) confirmou que há um acordo de lideranças que vai permitir o andamento rápido da proposta, que foi aprovada na última quarta-feira (12) na Comissão de Constituição e Justiça da casa. O senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que teve o relatório a favor do decreto presidencial derrotado na comissão, deve antecipar seu retorno à Brasília para esta segunda-feira (17) para pedir votos contra a derrubada. “Estamos empatados, metade a favor e metade contra, qualquer voto vai ser decisivo”, disse o senador, em entrevista ao Congresso em Foco. Neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para defender o decreto que facilita a compra e o porte de armas para cidadãos comuns e várias categorias profissionais. Ele pediu que as pessoas pressionem os senadores. A CCJ do Senado decidiu revogar nossos decretos sobre CACs e posse de armas de fogo. Na terça (18), o PL será votado no plenário. Caso aprovado, perdem os CACs e os bons cidadãos, que dificilmente terão direito de comprar legalmente suas armas. Cobrem os senadores do seu Estado. Informações e privacidade no Twitter Ads 16,6 mil pessoas estão falando sobre isso Marcos do Val é crítico à maneira como o presidente trata o tema. “O governo poderia ter sido mais estratégico, pontuado o que seria feito, porque é um tema polêmico, eu digo sobre a fala do presidente ‘agora todo mundo vai poder ter arma’, ‘bandido bom é bandido morto’, disso eu discordo, não é dessa forma que temos de tratar segurança pública. O presidente fala de uma maneira que deu esse caos na sociedade, de um lado uma parte entrou em pânico, do outro parte ficou eufórica, no caminhar do processo os dois lados vão ficar frustrados”, argumenta o senador. Do Val afirma que o decreto apenas reforça normas que já existiam na Polícia Federal e não é inconstitucional. O tema já era polêmico e ganhou mais repercussão depois que senadores passaram a ser ameaçados por telefone e mensagens. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) registrou boletim de ocorrência na polícia do Senado na quinta (13), um dia depois da votação na CCJ, quando recebeu telefonemas com ameaças de morte em seu gabinete, além de mensagens com outros tipos de intimidação pelo Whatsapp. O projeto anulando o decreto de armas é de autoria de Randolfe.
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