A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou, nesta segunda-feira (10/05), que avançará com o plano para retorno das aulas presenciais, em Belo Horizonte e Montes Claros, a partir da próxima segunda-feira (17/05). Na Etapa 1, o teto de ocupação dos espaços físicos será de 20%, para que os alunos consigam manter o distanciamento social. Vão continuar em modo remoto as atividades que não exigem presença no local.
O plano para retorno das aulas presenciais está em ação desde setembro de 2020 e trabalha em quatro etapas (0 a 3) de evolução.
- Etapa zero: as atividades presenciais ficam suspensas, e apenas as essenciais e de manutenção são mantidas
- Etapa 1: o teto de ocupação é 20% e o critério de percentagem das equipes deverá ser combinado ao da viabilidade de distanciamento social
- Etapa 2: limite do teto de ocupação sobe para 40%
- Etapa 3: o retorno completo das atividades presenciais, que estará condicionado ao controle da pandemia ou à existência de vacina eficaz e disponível para ampla cobertura da população
Cada estágio é definido pelo “número máximo de pessoas (servidores, estudantes e trabalhadores terceirizados) que circulam na unidade simultaneamente, representando um teto de ocupação para cada setor ou espaço físico”. Conforme a UFMG, o principal objetivo é diminuir o número de pessoas em circulação e garantir o distanciamento social para evitar a proliferação do vírus.
No dia 12 de março deste ano, a UFMG retrocedeu à "etapa 0”, menor nível, em razão do aumento dos casos da COVID-19 em Minas Gerais.
"Desde então, a Universidade vem fazendo um minucioso monitoramento do cenário epidemiológico de Belo Horizonte e Montes Claros e, em razão esse trabalho, decidiu, em duas ocasiões – 26 de março e 26 de abril –, manter-se na etapa zero. Avaliamos que a decisão, apesar de muito difícil, foi acertada e demos nossa contribuição para a melhoria das condições de gestão da pandemia em Minas Gerais", comentam a reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, e o vice-reitor, Alessandro Fernandes Moreira, em nota.
Ainda de acordo com eles, apesar de ser cedo para sentir alívio, maio mostra mudança com queda no número de casos da COVID-19. “A etapa 1 assegura que a universidade caminhe e siga desenvolvendo suas atividades com relevância e compromisso social, conectada com seu entorno e atenta à necessidade de acompanhar a evolução dos indicadores epidemiológicos e de ocupação de leitos nas cidades e no estado”, afirmam.
Ainda de acordo com eles, apesar de ser cedo para sentir alívio, maio mostra mudança com queda no número de casos da COVID-19. “A etapa 1 assegura que a universidade caminhe e siga desenvolvendo suas atividades com relevância e compromisso social, conectada com seu entorno e atenta à necessidade de acompanhar a evolução dos indicadores epidemiológicos e de ocupação de leitos nas cidades e no estado”, afirmam.
Apesar do avanço de estágio no plano, a universidade reforça que a prioridade é a vida das pessoas e relembra da importância das medidas de proteção contra a COVID-19. “Uso de máscaras em todos os ambientes, higiene frequente das mãos e a contraindicação absoluta de qualquer forma de aglomeração”, recomendam a reitora e o vice-reitor, que voltaram a lamentar as vidas perdidas durante a pandemia.