A Rússia foi o último país a reconhecer, em julho, a vacina contra a circovirose suína, desenvolvida nos laboratórios da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Pesquisadores esperam pelo pedido de patente no Brasil desde 2013, quando a ideia foi depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Estados Unidos e Colômbia já reconheceram e aguarda-se pela União Europeia, Uruguai, México e Argentina. Doce de leite é aposta para aumentar rentabilidade e agregar valor à pecuária leiteira Os países são soberanos em relação às suas legislações.
Esse consentimento indica que o documento apresentado às autoridades de cada país atendeu aos requisitos e mérito para ser uma patente e, na prática, isso quer dizer que quando a vacina estiver validada para chegar ao mercado, seus titulares (UFV e Fapemig) terão um monopólio de 20 anos para comercialização da vacina naquele país.
A circovirose suína é uma doença causada por um vírus, o circovírus suíno PCV tipo 2, da família circoviridae, um dos menores organismos (vírus) que acometem animais domésticos. É altamente contagioso, resistente ao ambiente e praticamente imune à maioria dos desinfetantes convencionais. É uma doença que ataca o sistema imunológico dos suídeos e facilita a entrada de outras enfermidades, e causa significativa de mortalidade e alto índice de refugagem entre leitões.