Quem teve a sorte de estar no hemisfério norte do planeta na manhã desta quinta-feira (10) pôde observar um belíssimo fenômeno: um eclipse solar, que ficava mais belo ainda quanto mais ao norte estava o espectador.
Em grandes cidades como Chicago, Nova York, Toronto, Boston, Paris, Berlim, Estocolmo e Moscou, só para citar algumas, espectadores puderam observar a olho nu apenas um eclipse parcial, quando a Lua cobre apenas uma parte do disco solar. Foi o que aconteceu em Londres.
Em outros locais o sol tomou a forma de uma crescente, com duas pontas voltadas para o céu, como no Lago Ontario, no Canadá.
A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) fez uma transmissão ao vivo do eclipse, e aproveitou para divulgar uma bela imagem em seu perfil no Twitter. Ainda é possível assistir a uma “reprise”, a ação começa aos 30 minutos do vídeo do link https://www.youtube.com/watch?v=HMgKCOm4uOQ&t=1758s
Mas o verdadeiro espetáculo foi reservado aos poucos que estavam do norte do Canadá ao Leste da Sibéria, passando pela Groenlândia e pelo Mar Ártico. Lá espectadores puderam observar um eclipse anular: a Lua se colocou exatamente em frente ao Sol, mas devido à sua distância da Terra não estava “grande” o suficiente para cobrir todo o astro.
O resultado foi um belíssimo “anel de fogo” no céu. Foi o que observou Vinnie Karetak, na gélida cidade de Iqaluit, nos Territórios Norte do Canadá.
O eclipse anular desta quinta-feira foi o último de seu tipo, e penúltimo em geral, neste ano. Teremos um eclipse total em 4 de dezembro, mas que infelizmente só será visível em sua totalidade por quem estiver no extremo sul do planeta, incluindo as Ilhas Malvinas, no Oceano Atlântico, e a Antártica.