Com os principais jogadores de diversos times pelo mundo, a seleção brasileira vive no centro do mercado da bola. Embora o discurso dos jogadores seja sempre o de "foco total na Copa América", os atletas são constantemente avisados de propostas que já estão nas mãos dos respectivos empresários. A política da atual comissão técnica repete o que foi feito na Copa do Mundo. Os atletas podem receber a visita de seus agentes, amigos e familiares em quase todos os dias, mas sempre com horários estabelecidos. Em cada hotel em que o Brasil se concentra, há uma sala reservada para os encontros. Idealmente, o técnico gostaria que os atletas entrassem nas competições com o futuro já resolvida.
Vale lembrar que antes da entrada de Tite, a seleção se fechava completamente para a entrada de empresários na concentração. Em certos momentos, inclusive, Dunga e companhia fecharam totalmente o cerco para evitar a presença de agentes do mercado. O treinador foi a público para afirmar que não gostaria de ver "um balcão de negócios". A flexibilidade atual permite que atletas consigam pensar no seu futuro enquanto não tem atividade com a seleção. Daniel Alves, por exemplo, anunciou que não continuará no PSG, confirmando a tendência revelada pelo UOL Esporte. Ele tem propostas de outras equipes europeias e mexe com o imaginário dos times brasileiros.