O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (8) que é preciso ser "duro e decidido" ao se referir aos "perigos" que a Coreia do Norte representa. "Após muitos anos de fracasso, os países estão se unindo para, finalmente, abordar os perigos que Coreia do Norte representa. Devemos ser duros e decididos", publicou hoje em sua conta do Twitter. As informações são da agência de notícias EFE.
O governante, que está de férias em seu clube de golfe de Bedminster, em Nova Jersey, e publicou a mensagem após retuitar uma notícia da Fox de ontem que informava que a Coreia do Norte deslocou dois mísseis em um navio patrulheiro na costa leste do país há alguns dias.
Segundo a rede conservadora, que atribui a informação a fontes oficiais americanas não identificadas, trata-se da primeira vez que esse tipo de míssil foi deslocado desde 2014.
Enquanto Trump publica mensagens de pressão no Twitter, seu secretário de Estado, Rex Tillerson, faz o mesmo em sua excursão asiática, onde seus colegas da China, Rússia e Coreia do Sul reiteraram apoio às recentes sanções do Conselho de Segurança da ONU à .
Após um mês de negociações, os 15 países do Conselho de Segurança adotaram no sábado, por unanimidade, uma resolução para vetar as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, chumbo e mariscos, além de outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentistas do país.
Opiáceos
Em sua habitual onda de mensagens matutinas, Trump aproveitou para anunciar que hoje manterá uma reunião importante em Bedminster sobre a crise dos opiáceos, que qualificou como um "grave problema" para o país.
Quase 1,3 milhão de norte-americanos precisaram de atendimento médico por problemas vinculados ao uso de opiáceos em 2014. O número é 64% a mais do que em 2005, segundo um estudo recente da Agência para a Pesquisa e Qualidade da Saúde (AHRQ) do governo.
O governo e o Congresso trabalham sobre como lidar com o que consideram uma "epidemia nacional": as mortes por overdose de opiáceos sintéticos, como o fentanil, aumentaram em 79% de 2013 a 2014, passando de 3.097 casos para 5.544.