O presidente Jair Bolsonaro realizou uma reforma ministerial na Esplanada na última segunda-feira (29), com a troca de seis ministros. As nomeações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Na Casa Civil da Presidência da República, sai o general Braga Netto e assume o general Luiz Eduardo Ramos; no Ministério da Justiça e Segurança Pública sai André Mendonça e assume o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres; no Ministério da Defesa, sai o general Fernando Azevedo e entra o general Walter Souza Braga Netto; no Ministério das Relações Exteriores, deixa a pasta Ernesto Araújo e assume o embaixador Carlos Alberto Franco França (atual cerimonial da Presidência). Já na Secretaria de Governo da Presidência da República, no lugar de Ramos, assume a deputada federal Flávia Arruda -integrante do PL, comandado por Valdemar Costa Neto, um dos líderes do Centrão - e na Advocacia-Geral da União (AGU) retorna o ministro André Mendonça no posto deixado por Levi.
A primeira mudança do dia ocorreu com o pedido de demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo em meio à pressão e à ameaça de pedido de impeachment por parte de senadores.
Pouco tempo depois, Bolsonaro pediu o cargo ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. O advogado-geral da União, ministro José Levi Mello do Amaral Júnior, também pediu exoneração do cargo em carta enviada ao presidente na tarde de segunda-feira