O BNDES também estima que, com os recursos do programa, a quantidade de leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva ) seja ampliada em 3.000, o equivalente a mais de 10% da disponibilidade atual de leitos do SUS no país. Os monitores poderão aumentar em 5.000, equivalente a 20% da demanda do SUS para os próximos 4 meses, além da aquisição de 80 milhões de máscaras cirúrgicas, o que corresponde a 33% da necessidade do SUS nos próximos 4 meses.
O limite de crédito é de até R$ 150 milhões por empresa a cada período de 6 meses, e o valor mínimo de financiamento em operações será de R$ 10 milhões. Segundo o banco de fomento, a constituição de garantias reais poderá ser flexibilizada para operações com até R$ 50 milhões em financiamento.
EMPRESAS AÉREAS
Segundo Montezano, uma linha de crédito para ajudar as empresas aéreas que vêm sofrendo queda na demanda por causa restrição de viagens internacionais e nacionais devido ao coronavírus deve ser disponibilizada até o fim de abril. “Os recursos serão investidos exclusivamente para as operações brasileiras das empresas. A gente quer fazer linhas que apoiem as concorrentes. Não queremos escolher uma única empresa.
Os recursos não deverão ser usados para pagar credores financeiros.” Na 6ª feira (27.mar), o BNDES anunciou uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos. O setor está entre os mais afetados pela crise gerada pela pandemia de covid-19.
A estimativa é de liberação de R$ 40 bilhões. No último domingo (22.mar), o banco anunciou as primeiras medidas emergenciais de apoio à economia brasileira no enfrentamento dos efeitos da pandemia do coronavírus com medidas no valor de R$ 55 bilhões.