O agora ex-ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, disse que a Fundação Getulio Vargas (FGV) fez uma “covardia moral” e “linchamento” ao afirmar, por meio de nota, que ele não era professor da instituição. Ele embarcou nesta quarta-feira (1) em um voo de Brasília a Campinas (SP).
“Se a FGV não tivesse me destruído, eu estaria agora trabalhando no MEC e ajudando o presidente Bolsonaro", disse.
Decotelli afirmou que Bolsonaro estava disposto a mantê-lo no cargo mesmo depois da nota da FGV, mas ele preferiu sair. Ele conta que proferiu uma aula virtual de liquidez financeira na noite da última terça-feira (30) aos alunos do MBA de Finanças da FGV de São Paulo.
“Fiz isso pelo compromisso moral com os alunos. Mas agora estou zerado", explicou.
Decotelli afirmou, ainda, que não conversou com ninguém da FGV depois da nota.
“Impossível depois de uma covardia como essa. Uma série de acusações que eram coisas infundadas, que nem havia tempo para explicar", finalizou.