A Justiça dos Estados Unidos estabeleceu, nesta segunda-feira (8), fiança de US$1,25 milhão (R$6,28 milhões) para que o ex-policial Derek Chauvin, 44 anos, saia da cadeia sem precisar cumprir restrições especiais.
Em audiência on-line, o ex-oficial não se pronunciou sobre as acusações de assassinato em 2º grau, assassinato em 3º grau e homicídio doloso. Chauvin, policial branco, é acusado de matar o segurança George Floyd, homem negro, por asfixia, em 25 de maio.
Os promotores argumentaram perante a juíza Jeannice Reding que a fiança de Chauvin deveria ser fixada em US$1 milhão com condições que incluem abrir mão da posse de armas, comparecer no tribunal sempre que for convocado, não deixar o Estado de Minneapolis, não trabalhar como segurança, e não manter contato com a família de Floyd.
A defesa de Chauvin não se opôs às condições da fiança, mas ainda não está claro se o acusado pretende aceitar o acordo.
A próxima audiência está marcada para 29 de junho. A multa aplicada a Chauvin é maior que a dos outros três ex-colegas, que responderão como cúmplices na morte de Floyd: os ex-policiais terão de pagar US$1 milhão para deixar a prisão sem serem submetidos a condições especiais.
Caso concordem em seguir exigências, como as impostas a Chauvin, precisarão desembolsar US$750 mil.