A empresa recebeu nos últimos dias 139 respiradores, sendo que 75 foram em dias anteriores – 57 ainda estão em manutenção, e 18 já foram devolvidos –, de 22 cidades mineiras e 27 hospitais para serem consertados. Outros 64 aparelhos chegaram nesta quarta à fábrica. Dez foram entregues pelo Exército, sendo quatro vindos do Amapá e seis da cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Outros 54 foram entregues pela Polícia Militar em parceria com a Secretaria de Planejamento do Estado e são aparelhos vindos de diversas cidades de Minas Gerais.
Trabalham no conserto dos aparelhos 16 funcionários treinados pelo Senai e que atuam em dois turnos. “Nós identificamos os defeitos, nos organizamos para consertar, e, depois de pronto, uma empresa contratada emite um laudo quanto à manutenção, e os aparelhos são devolvidos aos hospitais”, explicou Leonardo Amaral, gerente de Assuntos Regulatórios e Compliance da Fiat e responsável pela força-tarefa de manutenção dos respiradores.
A força-tarefa para consertar os aparelhos foi criada pelo Senai e pelo Ministério da Economia, em parceria com dez grandes indústrias instaladas no Brasil. Estima-se que cada respirador recuperado possa atender até dez pacientes. Além da entrega dos seis respiradores reparados, a Fiat também doou, nesta quarta-feira, 60 protetores faciais plásticos ao Hospital da Baleia, que se prepara para disponibilizar e equipar cem leitos aos pacientes da Covid-19.
Para isso o hospital pede ajuda financeira, que pode ser feita por meio das redes sociais da instituição. Sobre os protetores faciais, a Fiat informou que “as impressoras 3D, normalmente utilizadas para o desenvolvimento de projetos de inovação em várias áreas da empresa, foram alocadas para a produção desses equipamentos essenciais à proteção dos profissionais de saúde da linha de frente”