O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quarta-feira (22/05/19) que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) deveria ficar sob a responsabilidade da pasta comandada por ele para evitar erros do passado. Em entrevista à rádio Bandeirantes, ele afirmou que com ele o órgão estaria fortalecido e afastado de quaisquer fontes de vazamentos anteriores. “Em que pese o Coaf realizar um trabalho importante, estratégico, em matéria de lavagem de dinheiro e de identificação de patrimônio de criminosos e organizações, na pasta econômica ele fica, normalmente, em segundo ou terceiro plano”, apontou. Moro acredita que, agora, ficará mais difícil para o Ministério da Justiça controlar “o que não está sob responsabilidade dele“. “A tendência dele na pasta da Economia é de ficar esquecido. O Congresso vai decidir, faz parte do jogo democrático”, completou. Uma das principais críticas contrárias à permanência do Coaf na Justiça é a interferência do ministro nos casos que envolvem políticos, como a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ao rebater essas opiniões, Moro alertou que os processos investigativos não ficam com ele. “Minha responsabilidade é dar estrutura e autonomia aos órgãos para fazerem seu trabalho. A única orientação que eu dei foi ‘faça seu trabalho com autonomia’ e que eu gostaria de foco na grande corrupção e na criminalidade organizada, essa é a unica orientação”, explicou. Para o ministro, seria inapropriado da parte dele qualquer interferência. Ele lembrou que, mesmo durante os anos de investigação da Lava Jato, nenhum ministro da Justiça interferiu nos processos. Na entrevista, Moro disse que a intenção de Bolsonaro ao indicá-lo como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi fortalecer a gestão do ex-jurista, mas, quando chegar o momento certo, ambos vão decidir se é a melhor solução. A respeito da decisão de prender o ex-presidente Lula (PT) enquanto juiz, ele afirmou não ter se arrependido da ação e que o político já foi condenado em outros tribunais, o que comprova a sentença.
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