Nos dias 6 e 7 de junho, às 20h30, na sala de concertos Minas Gerais em Belo Horizonte, a harpista principal da Filarmônica de Minas Gerais, Clémence Boinot, faz sua primeira apresentação como solista da Orquestra e interpreta peças francesas essenciais para o instrumento: Peça de concerto para harpa, op. 39, de Pierné, e Introdução e Allegro,de Ravel. Sob regência do maestro convidado Marcelo Lehninger, a Orquestra ainda explora a Suíte nº 2 para pequena orquestra, de Stravinsky, e a Sinfonia nº 1 em fá menor, op. 10, deShostakovich.
Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O palestrante desta semana é o percussionista Werner Silveira, curador dos Concertos Comentados. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.
Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e contam com o Patrocínio da ArcelorMittal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
SOBRE CLÉMENCE
Clémence é apaixonada pela harpa desde os cinco anos. Ela começou a estudar o instrumento orientada por Isabelle Lagors em sua cidade natal, Cergy-Pontoise, na França. Seu amor continuou a crescer e, aos 20, ingressou na Haute École de Musique de Genebra, na Suíça. Em 2013, após seis anos de aperfeiçoamento sob orientação de Florence Sitruk, Clémence concluiu seu bacharelado com honra. Dois anos depois, tornou-se Mestre em Pedagogia. Concluiu os estudos em 2017 com um mestrado em Solo Performance – seu concerto final foi transmitido ao vivo pelo YouTube.
Paralelamente aos estudos, Clémence participou de vários projetos de música de câmara e foi membro-fundadora do grupo Caravelle. Em reconhecimento ao seu propósito de explorar as interações entre música e teatro, o grupo recebeu, em junho de 2016, o prêmio na categoria Music and Stage Art pela HES-SO (Universidades de Ciências Aplicadas do Oeste da Suíça).
Clémence foi professora de harpa por muitos anos e adora compartilhar seu conhecimento com os estudantes. Em 2017, foi convidada a ensinar jovens harpistas no Neojiba, em Salvador, Bahia. Com essa experiência, ela se encantou pelo Brasil e, poucos meses depois, juntou-se à Filarmônica de Minas Gerais.