As contas do governo central –que incluem Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social– fecharam julho com deficit primário de R$ 5,99 bilhões. Apesar de negativo, é o melhor resultado para o mês desde 2014, quando o rombo foi de R$ 2,6 bilhões.
O resultado primário contabiliza a diferença entre as receitas e despesas do governo, sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública. As informações foram divulgadas nesta 5ª feira (29.ago.2019) pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia.
RESULTADO ACUMULADO
No acumulado dos primeiros 7 meses do ano, o deficit ficou em R$ 35,24 bilhões. Foi o melhor resultado para o período desde 2015, quando ficou negativo em R$ 11,67 bilhões. No ano, a Previdência Social acumula resultado negativo de R$ 111,1 bilhões e o Banco Central, de R$ 253 milhões.
O Tesouro Nacional, por outro lado, tem superavit de R$ 76,11 bilhões. No acumulado de 12 meses, o rombo chega a R$ 118,5 bilhões, o que equivale a 1,66% do PIB (Produto Interno Bruto). A meta fiscal para 2019 é de deficit de R$ 139 bilhões. Será o 6º ano consecutivo de saldo negativo nas contas públicas.