ministro Paulo Guedes (Economia) comentou nesta 2ª feira (10.jun.2019) os vazamentos, na véspera (9.jun), de conversas do ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro, e integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato. Para Guedes, “não é coincidência” que, em determinados momentos importantes para a agenda econômica do Palácio do Planalto, “estoura uma bombinha vendo se ela paralisa a marcha dos eventos“. O titular da pasta econômica do governo fez alusão ao escândalo envolvendo as gravações da conversa entre o empresário Joesley Batista e o ex-presidente Michel Temer, em maio de 2017, em 1 momento crucial na tramitação da então PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência, elaborada pela equipe do então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Naquela época, o projeto chegou a ser aprovado em comissão especial na Câmara dos Deputados, mas perdeu força depois da divulgação de áudios envolvendo Temer e Joesley. “Toda hora tem uma. É Michel Temer, é o filho do Bolsonaro, hoje é o Moro. Só os senhores têm capacidade para examinar o mérito, mas não é coincidência que cada hora estoura uma bombinha vendo se paralisa a marcha dos eventos e isso é uma visão muito míope. É uma visão muito superficial do fenômeno“, criticou Guedes, que reforçou a necessidade de aprovação da reforma pelo Congresso, com o objetivo de garantir aos cofres públicos a economia de R$ 1,2 trilhão nos próximos 10 anos. O ministro também alertou para o alto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) direcionado para gastos públicos no país. Segundo ele, o percentual, que há 40 anos era de 18%, aumentou, hoje, para 45%. Ele comparou o quadro fiscal brasileiro ao de uma baleia arpoada. “Os gastos públicos vão subindo. O governo gasta muito, e pior, gasta mal. Você gastar praticamente metade do PIB, você arpoou a baleia inteira. Quer dizer, países mais avançados do mundo gastam cerca de 18%, 22% do PIB. Quando é muito socialista, 30%, 35%. Agora, gastar 45% do PIB… aí você olha e pensa que tá tudo resolvido, todo mundo tem saúde educação, não. Onde se gasta os 40% do PIB? O 1º grande componente que é o buraco negro que nos ameaça engolir antes de terminar a palestra“, disse. O titular da pasta econômica foi convidado a participar da Sessão Plenária da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na tarde desta 2ª, em evento que não constou na agenda pública. Durante sua participação, discursou por cerca de 1h20. Antes da sessão, o Conselho Federal da OAB divulgou nota em que recomenda o afastamento de Moro e Dallagnol, após a divulgação das conversas entre eles.
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