O secretário da Previdência, Rogério Marinho, qualificou nesta segunda-feira (20) como um ruído de comunicação a informação de que o presidente da comissão especial sobre as mudanças na aposentadoria poderia apresentar uma proposta alternativa à encaminhada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso. “O que houve foi um ruído de comunicação. O próprio presidente Marcelo Ramos (PR-AM) deu uma segunda declaração nesse sentido, dizendo que as alterações poderão ocorrer em cima do projeto apresentado pelo governo, como sempre foi no Parlamento”, afirmou Marinho ao chegar ao Ministério da Economia, em Brasília. Na sexta-feira (17), o deputado Marcelo Ramos afirmou que líderes partidários apresentariam uma proposta própria de alteração nas regras previdenciárias. No domingo (19), Marinho se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o relator do texto na comissão, Samuel Moreira (PSDB-SP), para discutir a situação. Para o secretário, o governo está se articulando para aprovar o projeto enviado ao Congresso. “Independente de dificuldade do governo Bolsonaro, qualquer governo precisa sentar e negociar. Governo que não senta e negocia, impõe. E esse governo não impõe”, afirmou. Marinho reconheceu que há a possibilidade de haver alterações na proposta, e que, a partir disso, é que o governo vai decidir como orientar sua bancada em votações sobre o texto. “O governo não tem prerrogativas de não ter erros. Evidente que há uma possibilidade e aperfeiçoamento do projeto. O Congresso é um contrapeso democrático”, disse. “Se o relatório for na linha do que estamos acreditando, evidente que haverá apoio do governo para o relatório. Nos interessa o impacto fiscal e a preservação da linha mestra que foi apresentada no projeto enviado.” Marinho afirmou que o governo e Moreira mantêm contato. “Mas, a exemplo do que ele faz com o governo, no seu papel de relator, ele ouve as lideranças da casa, ouve a sociedade civil organizada através das audiências públicas que estão ocorrendo, até para que ele tenha a formação de seu juízo de valor, o que é natural na responsabilidade que ele está inserido.” O governo quer uma redução de pelo menos R$ 1 trilhão em uma década com a reforma. O próprio Bolsonaro admitiu que as mudanças podem ter efeito diluído e estabeleceu um piso de R$ 800 bilhões. Mas parlamentares já calculam que o impacto nas contas deve ficar em torno de R$ 600 bilhões.
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